sexta-feira, 18 de maio de 2007

Demografia em Cuba


População
A população cubana é atualmente de 11.217.100 milhões de habitantes. Destes:
Homens - 5.604.126 milhões
Mulheres - 5.612.974 milhões


População por faixa etária
De menos de 5 anos - 735.744
De 5 a 9 anos - 766.709
De 10 a 14 anos - 877.706
De 15 a 19 anos - 769.943
De 20 a 24 anos - 717.742
De 25 a 29 anos - 1.016.511
De 30 a 34 anos - 1.090.001
De 35 a 39 anos - 1.060.541
De 40 a 44 anos - 715.864
De 45 a 49 anos - 688.000
De 50 a 54 anos - 635.320
De 55 a 59 anos - 541.026
De 60 a 64 anos - 468.920
De 65 anos e mais - 1.133.074


Etnia
Cuba tem uma sociedade multirracial com uma população composta principalmente por mestiços mas também por indivíduos de origem espanhola ou africana. Existe também uma pequena comunidade de chineses étnicos. As percentagens que cada grupo ocupa na população são as seguintes:
Mestiços - 51%
Brancos - 37%
Negros - 11%
Chineses - 1%


Densidade
A densidade populacional de Cuba é de 101,2 habitantes por quilômetro quadrado.
A maior religião organizada é a
Igreja Católica Romana. Religiões afro-cubanas, ou santería, uma mistura de religiões nativas africanas e catolicismo romano, são muito praticadas. Oficialmente, Cuba foi um estado onde restringia o culto à religiões durante a maior parte da era castrista, mas as restrições ao culto religioso vêm sendo diminuídas desde 1991, e o estado, secularizado. Existe também uma minoria de protestantes, judeus e Testemunhas de Jeová.


Tipos raciais e língua. Durante mais de quatro séculos Cuba foi base de grupos étnicos de diferentes procedências. Os descendentes de espanhóis e de negros africanos são os grupos raciais predominantes, mas também há chineses, judeus europeus e libaneses, entre outros. Os habitantes pré-colombianos procediam do continente sul-americano, sendo os cibonéis um dos grupos étnicos mais antigos. Estima-se que pouco antes da chegada de Cristóvão Colombo, os taínos, procedentes da península venezuelana de Paria, se estabeleceram não somente em Cuba, mas também no resto das Antilhas e nas Bahamas, desenvolvendo uma agricultura primitiva.
Este último povo, pertencente ao grupo aruaque, constituía por si só entre setenta e oitenta por cento da população no início do século XVI. Ao reduzir-se, a população indígena logo foi substituída por negros africanos, empregados principalmente nos grandes canaviais. Na maior parte, procediam do Senegal e da costa da Guiné, podendo detectar-se em suas origens étnicas a presença de elementos da cultura ioruba e banto. Muito depois da abolição da escravatura, entre 1919 e 1926, cerca de 250.000 trabalhadores negros provenientes do Haiti e da Jamaica foram contratados para trabalhar nas plantações de açúcar e, em sua maioria, estabeleceram-se definitivamente na ilha. Sua influência cultural, especialmente na música e na dança, tornou-se determinante.
A exemplo do Brasil e de outras partes da América Latina, em Cuba ocorreu intensa miscigenação racial, de modo que há vários séculos a população mestiça, em maior ou menor grau, passou a ser mais numerosa que todas as raças, à exceção da branca. Todavia, com a diminuição das taxas de mortalidade da população total e a redução da natalidade dos brancos, esta diferença reduziu-se significativamente. A população européia, representada principalmente pelos imigrantes espanhóis, chegou a constituir três quartos do total. Sua influência nos usos e costumes, assim como na evolução política e econômica da sociedade, caracteriza a história cubana, seu folclore e suas tradições culturais.
O componente asiático está presente em apreciável proporção, sobretudo devido à imigração de trabalhadores chineses entre 1853 e 1874 e, mais tarde, na década de 1920. A grande maioria era composta de homens oriundos da região de Cantão. O espanhol é o idioma oficial de Cuba e não há dialetos locais diferenciáveis. Algumas palavras indígenas, como hamaca (rede de dormir) e muitas outras, enriqueceram o espanhol local, assim como o suave acento e entonação usados pelos cubanos.
Estrutura demográfica. Na segunda metade do século XX, a população registrou mais de dois por cento de crescimento vegetativo anual, principalmente devido ao rápido decréscimo das taxas de mortalidade e ao elevado índice de natalidade, sobretudo nos extratos sociais inferiores. Desde 1960, porém, mais de um milhão de pessoas abandonaram o país por motivos políticos. A evolução demográfica posterior tendeu a compensar os desequilíbrios regionais, sendo maior o crescimento nas províncias escassamente povoadas que nas grandes cidades. Além da capital, Havana, outras cidades importantes são Santiago de Cuba, Camagüey e Holguín, nas províncias homônimas; Santa Clara, capital da província de Villa Clara; Guantánamo, Cienfuegos e Matanzas, nas províncias de mesmo nome; Bayamo, capital de Granma; e Vitoria de Las Tunas.

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